quinta-feira, 8 de abril de 2010

Texto de Luiz Studart

Era uma vez um anão muito forte chamado Madson, mas ele era triste porque era baixo; todos caçoavam dele. Apesar de sua altura, ele jogava bola como ninguém. Um dia depois de uma partida de futebol onde ele fez 64534965958¹²³ gols, ele encontrou uma fada do futebol e pediu-a para ser mais alto. Porém, em troca disso, ele teria que perder a extrema habilidade no futebol. O anão aceitou e se tornou um homem de 2,85 de altura. Quando foi jogar de novo, todos estavam impressionados com sua altura, mas Madson passou vergonha nacional ao perder um gol em cima da linha e sem goleiro, ele escorregou na bola. Após o jogo, foi para sua casa chorar, aquele gigante não sabia mais joga futebol. A fada apareceu de novo e perguntou se ele ainda queria ser alto, ele respondeu que preferia jogar bem de novo. A fada atendeu seu pedido e Madson no outro jogo bateu seu recorde, o anão fez 999999999... ³²¹ (dizima periódica) e foi campeão nacional jogando sozinho.

Sharlleny de Neve - CENSURADO!

Era uma vez uma linda mulher que vivia em uma cidade muito distante e com poucos habitantes, tinha pele clara como a neve, e por isso recebia o apelido de Branca de Neve, mas seu nome verdadeiro era Sharlleny. Ela era a mulher mais linda que morava na cidade, por isso era invejada por muitas mulheres, inclusive a nega malvada que queria ser a mais bela do reino.
Um belo dia, Sharlleny de neve estava passeando por aí com seus amigos anões, entre eles Lara e Raimunda, passeavam tranquilas pelo mato encantado em seus jegues, e foram para o forró, lá dançaram muito e tomaram muita cana. Mais tarde na festa a nega malvada descobriu que Sharlleny estava lá, e resolveu ir falar com ela. Depois de muita conversa, a nega pegou o copo que Sharlleny estava bebendo a sua cana e colocou um veneno sem ela perceber.
Depois da festa, ela foi dormir na casa de Lara, no meio do caminho, Sharlleny ficou tonta e caiu, Lara e Raimunda ficaram desesperadas, a nega malvada logo chegou e falou que tinha dado veneno para Sharlleny. A nega estava sobre o efeito de alucinógenos, pois tinha fumado muita maconha e injetado LSD. Lara ficou revoltada com aquilo e chamou o seu macho traficante que morava no Complexo do Alemão e que veio com seus manos meter bala na nega.
No dia seguinte, todos tentavam esquecer o que tinha acontecido naquela noite. A nega morreu com vários no peito, e Sharlleny morreu por intoxicação. Lara e Raimunda foram morar junto com seus machos traficantes no complexo do alemão.

Texto de Pedro Augusto

Era uma vez um príncipe encantado chamado Jeorge Lukas. Ele vivia trabalhando pelos campos que viviam repletos de pitangueiras e borboletas. Seu pai, o rei Lunásio, um exímio colecionador de cobras, era o homem mais rico que existia. Por conta dessa fortuna inigualável, Jeorge tinha cavalos, carroças, lampiões e tudo que um garoto comum poderia querer. Mas, Jeorge não era um garoto comum. Pois, além de príncipe Jeorge era um garoto amaldiçoado. Todos os dias, depois de brincar com os porcos e voltar para o castelo Jeorge virava uma mariposa, uma mariposa singela e meiga e ia perambular pelos bosques do castelo. Certo dia, transformado em mariposa, Jeorge resolveu ver seu pai. Chegando ao quarto do rei, Jeorge não o encontrou, então resolveu procurá-lo no tanque das cobras. Quando Jeorge entrou, deparou-se com uma imensa anaconda que estava devorando o rei Lunásio. Num gesto desesperador e ao mesmo tempo de amor, Jeorge soltou seu pó mágico em cima dos olhos da cobra que acabou soltando o rei de suas assustadoras e perversas mandíbulas. Depois de se recuperar do golpe, a cobra avistou Jeorge, a mariposa, e o engoliu por inteiro. Com a confusão o rei Lunásio conseguiu escapar e chamou os guardas, mas já era tarde. Jeorge não conseguiu sair da barriga da cobra e até hoje vive lá dentro se alimentando de pitangas e jogando poker para passar o tempo.

Romeu e... Julieta? Um final bem diferente.



... – Ah seu namorado? Então onde ele está? – Perguntou Tiago.
– Ah ele está ali!Aquele com um jeito Principesco.
– Sei... Aposto que você esta dizendo isso só para se ver livre de mim.
–Eu? Eu não sou mulher disso.
–Claro que não, Senhora...
–Julieta!
–Por que você não está com o seu namorado o...
–Romeu.
–Por que não está com o Romeu?
–Está vendo aquele senhor naquele outro Banco? É o meu pai. Sempre que eu saio, ele me segue para ter certeza de que não vou me encontrar com o Romeu, ele não aprova o nosso relacionamento, por isso o Romeu está fora da vista do meu pai.
–Nossa que história! Eu tenho pena de você, agora eu tenho que ir...
–Espere você pode me ajudar!Você poderia levar essa carta para o Romeu?
–Claro! O seu amor por ele é muito grande para acabar assim. –Thiago pega a carta e vai em direção de Romeu.
–Romeu? Essa carta é da Julieta
–Ah! Julieta! Minha querida Julieta me mandou uma carta! Eu não costumo receber cartas, só de credores, mas essas cartas não são legais e eu tenho certeza de que essa carta é legal, por favor, leia para mim estou muito nervoso para abrir.
–Certo. –Thiago abre a Carta e começa a lê-la.
–Caro Romeu...
–Sou eu.
–... eu gosto muito de você e de quando ia me ver a noite na minha casa principalmente antes das dez horas...
–Sim eu me lembro eu fazia serenatas para ela e ela me recompensava com objetos pessoais que jogava pela janela com uma força considerável, principalmente quando eu fazia serenatas pra ela depois da meia-noite, essa Julieta é tão brincalhona... –Disse Romeu.
–... mas nós não podemos mais nos encontrar, meu pai não aprova nosso casamento e se meu pai me vir com você de novo ele o matará...
–Isso não é bom... – Disse Romeu.
–Talvez se você falar com o Padre Paulo ele tenha uma solução. Com amor Julieta.
–Estamos perdidos, nosso amor acabou.
–E o Padre Paulo?
–Eu gostava tanto dela.
–Padre Paulo!
–Ah sim! Era o padre que ia realizar o casamento meu e da Julieta será que você poderia falar com ele.
–E por que não vai você?
–Eu quero ficar aqui admirando Julieta de longe.
–Certo eu vou, onde eu encontro o Padre Paulo?
–Ele prega naquela igreja ali em frente.
–Certo vou falar com ele. –Thiago vai até a igreja, ao entrar pergunta para o coroinha onde pode encontrar o Padre Paulo. O coroinha diz que o senhor que estava pregando era o Padre Paulo. Sabendo disso Thiago vai ao seu encontro e diz:
–Padre Paulo?
–Estou ocupado, não vê que estou pregando para a minha comunidade? –Thiago olha para os bancos da igreja e vê apenas um casal dormindo.
–Você tem uma plateia bem cativa em?
–Está bem, o que quer?
–O Romeu quer se casar com a Julieta, mas o pai dela não quer que se casem e ameaçou matar o Romeu se o encontrasse de novo com Julieta tem alguma ideia, para unir os dois?
–Se ela se fingir de morta irão enterrá-la e então Romeu irá entrar na cripta e fugirão juntos.
–Mas não saberão se ele estiver fingindo?
–Procure o farmacêutico, talvez ele tenha alguma poção ara deixar a aparência de morta mais real ele tem uma loja aqui ao lado.
­–Certo, vou procurá-lo.
–Thiago sai da igreja e vai para a farmácia e procura o farmacêutico.
–Com licença você é o farmacêutico?
–Sim o que deseja?
–Preciso de uma poção que deixe a pessoa que a tome com aparência de morta.
–Aqui está, são cinco reais.
–Coloque na conta do Padre Paulo.
–Thiago vai até Julieta e fala sobre a poção.
–Esta é a Philipa, minha prima ela vai fazer com que tudo pareça mais real.
–Oi.
–Ah não se esqueça de avisar o Romeu, eu não quero acordar e ficar sozinha naquela cripta.
–Certo.
–Julieta toma a poção e cai no chão, desacordada como se estivesse morta.
– Certo Philipa, faça a sua parte.
–Ah. A Julieta morreu.
–Ficaria melhor se não estivesse sorrindo enquanto diz isso.
–Tem razão vamos tentar de novo. Ah... A Julieta... Morreu?
–Fale mais alto a sua prima morreu!
–Ah não!A Julieta Morreu!
–O que está acontecendo aqui? Não, Julieta. Rápido, vamos levá-lo para a cripta.
–Thiago sai dali e vai avisar a Romeu para pegar a Julieta na cripta.
–Vamos Romeu é só ir à cripta e pegar a sua amada.
–Estou com medo, tem muita gente morta lá, vem comigo?
–Tudo bem vem logo.
–Thiago e Romeu entram na cripta.
–Vai lá Romeu!
–Certo - Romeu se aproxima de onde a Julieta está, desconfiado– Julieta? –ela não responde – Puxa você parece tão morta.
–Nesse momento chega Philipa.
–Oi Romeu, sinto muito com o que aconteceu com a Julieta.
–Romeu olha para a Philipa hipnotizado.
–Nossa você é linda! Que tal a gente jantar qualquer dia?
–Mas e a Julieta?
–Que Julieta?
–E os dois saem de mãos dadas da cripta. Nesse momento Julieta acorda e pergunta pelo Romeu, Julieta após uma longa explicação de Thiago, ela fica zangada, mas depois olha para Thiago e pergunta se ele tem algo marcado para hoje, ele diz que não, ela o convida para jantar e ele aceita e saem os dois da cripta.

Chapeuzinho de palha.



Francisberta era uma linda menina, nascida no interior do Ceará, mulata, com olhos negros e um belo sorriso com dentes bem brancos. Ela morava num sítio com sua mãe e lá plantava arroz, feijão e milho, que usava para alimentação e venda. Também tinha um belo galinheiro e o chiqueiro mais cobiçado da vila. Por morar na caatinga, onde o sol é muito forte, ela comprou um chapéu de palha, que raramente tirava da cabeça, razão pela qual ficou conhecida por “chapeuzinho de palha”.

Sua avó morava em outra vila, próxima a que Francisberta e sua mãe moravam, mas para chegar à sua casa, era preciso atravessar a caatinga, correndo o risco de ser atacada por alguma raposa. “Chapeuzinho de palha” era muito próxima a avó e gostava muito de visitá-la, levando algum doce ou cozido feito pela menina, que sabia cozinhar muito bem.

Ela geralmente ia visitá-la aos domingos, para aproveitar e levá-la à igreja, pois era uma mulher muito religiosa, mas não era seguro para ela atravessar a caatinga sozinha.

Naquele domingo, ela fez um delicioso baião-de-dois com carne de porco e de sobremesa um bolo de milho que sua avó gostava muito. Também resolveu colher algumas flores que sua mãe cultivava na janela de casa. Quando a comida esfriou, ela colocou tudo num pote e amarrou com um pano no alto do chapéu. Pegou as flores que colhera para ofertar à santa e saiu cantando alegremente.

-Pela estrada afora eu vou bem “suzinha”, para visitar minha vovozinha. A estrada é longa e o caminho é “diserto” e tem muita raposa aqui por perto.

Repentinamente, ela escutou o barulho de galhos se quebrando e sobressaltada viu uma raposa aproximando-se. Já havia visto muitas raposas antes, mas nunca nenhuma a assustara tanto quanto aquela. Ela estava babando muito, o que deixava a menina certa de que a raposa sofria de hidrofobia. Rosnando, a raposa aproximava-se mais e mais e a menina tinha certeza que ali encontraria seu fim. Desesperada começou a orar e novamente ouviu o barulho de galhos se partindo.

-Oh não! - pensou a garota- Agora sim eu estou perdida. Se vier outra raposa, eu não terei como escapar.

Mas para seu alívio, não era outra raposa e sim o filho do vaqueiro, que ouvira os rosnados da raposa e fora ver o que estava acontecendo. Admirado com a beleza da jovem, ele ficou sem reação e somente quando a raposa finalmente tentou atacá-la, ele reagiu, dando-lhe um tiro com a espingarda que levava a tiracolo. Temendo pela segurança da jovem dama, ele ofereceu-lhe carona em seu cavalo, a qual a moça de pronto aceitou. Quando chegaram à casa da avó, eles já estavam bastante amigos e depois de alguns anos casaram-se e tiveram três lindos filhos lindos, a quem deram o nome de Rosa, Bela e Estrela. Viveram felizes para sempre, todos vacinados contra a hidrofobia.

Texto de Joema Vitória



Bianca era uma garota muito bonita e rica, que morava com seu pai e sua madrasta, pois seus pais eram divorciados e sua mãe morava na Itália. Ela sempre dizia que sua madrasta, Renata, era uma mulher muito má e que ela e suas três filhas, Mariana, Brunna e Débora a maltratavam muito. O seu pai era um homem bom, que tentava sempre fazer o melhor para ela, e a amava muito. Ele estava sempre tentando entender o que sua esposa e filhas faziam de tão ruim a Bianca, mas nunca via nada e isso o atormentava muito.

Quando Bianca completou dezessete anos, o seu pai sofreu um grave acidente de carro e faleceu, deixando tudo o que tinha para a mulher e as filhas. Como as meninas só poderiam ter acesso à herança quando completassem vinte e um anos, Renata passou a administrar todo o dinheiro. Bianca não concordava com isso, pois acreditava que Renata estava desviando o dinheiro que lhe pertencia para dar às irmãs.

Contudo, ela pensava assim apenas por que tinha ciúmes das outras e queria que toda a herança fosse apenas dela. Esse era seu maior defeito: era avarenta e egoísta. Não queria que ninguém tivesse mais dinheiro ou poder que ela e estava sempre em busca de mais. Sua madrasta era professora da escola onde ela e suas irmãs estudavam, e Bianca sempre fazia o possível para humilhá-la. Apesar disso, era muito popular e sempre era convidada para todas as festas e eventos promovidos pelos colegas.

Na festa de fim de ano, ela foi indicada para ser a rainha do baile, e apesar de todos gostarem de Brunna que era doce, bela e agradável, ninguém teve coragem de indicá-la, pois temiam a reação de Bianca. Porém, no dia do tão esperado baile o inesperado aconteceu: ..., o garoto por quem Bianca sempre fora apaixonada e tinha certeza de que era correspondida, declarou-se para Brunna, deixando Bianca arrasada.

Bianca desistiu de ser a rainha e fugiu do baile aos prantos. Como ele podia ter feito isso com ela? Ele sempre soube que ela o amava, não podia simplesmente dizer que amava sua irmã. E o pior: ela tinha certeza de que depois de tudo o que fizera, Brunna iria dizer que o amava também, mesmo que não sentisse nada por ele, apenas para ter sua vingança. Bianca sabia que merecia tudo aquilo e sentia o mundo desabar sob seus pés. Qual não foi sua surpresa ao ver Brunna correndo em sua direção, os sapatos na mão, uma preocupação visível no rosto.

Ela parou de andar e esperou que Brunna chegasse até ela. Esperava risos e piadas sarcásticas por parte da irmã, então não estava pronta para o que veio a seguir: Brunna olhou-a nos olhos e disse:

-Você é minha irmã, e apesar de tudo eu te amo e nunca irei fazer nada que possa te magoar.

Dizendo isso, ela abraçou-a. Tudo o que Bianca conseguia fazer era chorar. Finalmente percebera como havia sido tola por detestar a irmã. Brunna era uma garota maravilhosa e merecia todo o seu afeto. Quando finalmente parou de chorar, conseguiu balbuciar entre soluços:

-Obrigada, você é a melhor irmã do mundo, eu amo você.

Voltaram para o baile abraçadas e lá Bianca recebeu a coroa de rainha do baile. Mas não fez o discurso que já havia planejado há tanto tempo. No lugar dele, disse:

-Muito obrigada a todos por me escolherem como a rainha do baile. Ao longo dos anos, eu venho tratando muitos de vocês mal, algumas vezes até com desprezo. Peço perdão a todos por isso e gostaria de dar essa coroa a alguém que merece bem mais. –Dizendo isso, tirou o coroa da própria cabeça a colocou-a na cabeça da irmã.

As pessoas a aplaudiram de pé.

Texto de Pedro Augusto

- 5 tiros.
- É.
- Brincando de pegador?
- É. O PM pensou que ele era o ladrão! Por isso ele deu 5 tiros na testa do indivíduo.
- Hoje?
- Não. Ontem.
- E ele era seu amigo?
- O Jeorge? Era.
- Você chorou?
- Homem não chora.
- Eu choro.
- ...
- Então, quando é o enterro?
- Vai ser amanhã, naquele cemitério perto do centro.
- Que triste.
- Um pouco.
- Você não está triste?
- Não.
- Mas ele era seu amigo...
- Não sou muito sentimental.
- E quando eu morrer? Você vai chorar?
- Homem não chora.
- ...